VERSOS AO
ACASO
Oh, gente
que feliz ver minha gata!
Oi coisa
amorosa, boa noite!
Gente,
animal, beijinhos doces
Para uma
menina na sua madrugada.
Ora veja
isto de gente a coisa, gente!
Não é ofensa
uma evolução descendente?!
Mas não
importa, a quem não quer saber!
É o que está
que sai da alma
Talvez
esteja com sono, cai ou vai...
Mas olhando
para isto Gente, gata, coisa amorosa
Numa
evolução descendente
E sem
intenção ofensiva,
Importando
com o que sai da alma
Que decorre
enquanto se revê,
Dito isto,
isso ou aquilo, fica feito
Sem reparo e
sem amparo
Porque vai e
só bem vem se rever ah ah ah,
Agora
juntam-se cacos em versos e se faz um poema
Não
reparado, desamparado tambem!
Não dá para
fazer e acontecer nada
Com tantos
gatos em cacos…
Um ser móvel
com inertes não brincam!
A gata pula
e salta e agarra os cacos
Pode ferir e
mesmo se magoar.
Então solta
cacos e foge para barrancos
Depravada ou
mesmo apavorada,
Saltita os
socalcos toda catita
Mas volta e
olha para trás, orgulhosa
Até esboça a
danca de fandango
Em jeito de
que nada se perdeu.