ARGOLAS SOLTAS
Na arena sufocante da noite
A espuma da vida explode e some,
Deixando por viajar algo
Que abrasa, enrola e consome.
Perversões estranhas
Brotam segredo de anos.
Punhal fiado de demência
Encrava pinto nas entranhas
Argolas duma corrente
Em laço estrangulante
Vão e vem, ainda soltas,
Entre o habito e o vicio.