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segunda-feira, 6 de abril de 2020

Ah corona


Ah Corona!!!

Quando eu acordei, estava em quarentena,
Urdindo entre doenças e mortes em cena:
Ansiedades e medos de arma química
Riscos de genocídio em mímica,
Então, arregalei os olhos tanto
Nada vi em redor, só espanto!
Toda a gente vivendo presa ou vai ser
Em caso de ordem desobedecer.
Ninguém conta se igual foi antes vivido
Agora, a primavera é só para o corona! Atrevido!!!

Corona, ah corona! Temido sem ser visto,
Onde escondeu teu antídoto previsto?
Rói como rato, chupa como carrapato,
Onde passa, devasta, desgasta e arrasa
Ninguém pode com o desgraçado invisível ...
Ateu arrogante, ainda em exibição incorrigível!

Venha Deus o Vosso reino! Ninguém garante
Incerta vitória sobre um vírus tão minúsculo,
Roendo e furando soluções de músculo,
Usurpando poderes de ciência e religião
Sacudindo a humanidade e a economia.

Amalia Faustino 6 abril 2020

quinta-feira, 2 de abril de 2020

QUARENTENA


QUARENTENA
Quem sabe um dia seja dia
Uma noite de incertezas sumia
Amanhece gente sem remorso,
Resiliência e luz pelo esforço!
E quem sabe, um dia seja dia
No universo, o sol rodava e luzia
Toda a escuridão que luz almeja
Entreter na claridade benfazeja.
Notando cada dia mais escurecido
Assume o sol de se sumir rendido.

Como ousa homem ostentar vaidade,
Orgulho besta à sombra da veleidade
Realçando gretados poderes de génio
Os reflexos de vitória sobre ser minúsculo
Nunca visto pela ciência, nem religião
Ataca destemido, vencendo sem músculo.
Amália Faustino 5 de abril 2020