Caminho labiríntico
Do largo de um cemitério
O céu limpo e transparente
Deixava antever as almas
De vestes brancas e decentes
Espreitavam, em tom
sério,
Como o sol penetrava no império
Onde seus corpos dormidos jaziam
Sem entender como desfaziam.
Num cântico alegre
acenavam
Com nuvens transparentes
Que deixavam escapar gotas
Percorrendo o sentido de suas rotas.
Caminho labiríntico e
deslizante
E quem não desfolha os erros
Enquanto desce sobre ferros
É difícil subir aos berros a jusante.