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quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Terra dos "P"

 

 


 PENSAR MEUS "P"

Desejo ser poeta e com “P” versificar,

Pondo o punho e a pena a rabiscar

Os “P” do meu país e “P” do meu povo

E, como cabo-verdiana, a sina movo.

 

Meu povo, meu preto, orgulho brada,

Ainda que pobre, pastou passado de paz

Poetas, sem pena, em tudo capaz

Pega em pedras e faz vida amada.

 

Meu País pequeno, de pobreza plasmada

Aos olhos de poeta o "P" da pobreza

Semeado à terra, brota a riqueza,

Conforto fugás em pedaladas na estrada.

 

No sangue, quedas e rápidos, tudo é cabaz!!!

 

Ai o "P" semeado à terra, brotando riqueza!!!

Conta gotas de amor potente da natureza  

Pequenos poços perfurados na mente sem dureza

De Coitados a confortados, progresso da morabeza.

 

Filhos de Deus como Cristo, com crista,

Conformados com vida curta prevista,

Resignados ao sofrimento à vista,

Esgotantes, mente relaxa na pista!

 

Prega os olhos? Não!!! Pensa e extravasa

Pegadas de quem pensa e avança,

Mesmo que seja pior refletir em leveza

Melhor pensar do que decorar fortaleza.

 

Amália Faustino

Preterindo o receio de realçar o preto,

Castanho escuro, castanho claro da pele,

Em igualdade de valor da cor em concreto

Previrta laivos de racismo que expele.


Nos primódios, o preto dentro d’ovo

Quabra a casca silencioamente

Só o Espírito espreita! E voa a mente,

Medrando da casca deprimente

 Parte da natureza,


 

DESEJÁVEL

Tento ser poeta com “P” e versificar,

Pondo o punho e a pena a rabiscar

Os “P” do meu país, “P” do meu povo

Cabo-verdiano como preto fora de ovo.

 

Com olhos de poeta vejo a pobreza

Na minha terra, nas pessoas a riqueza

P’ra morabeza concorre a paciência

A particularidade natureza

 

 

Perdendo receio de realçar o meu preto,

Castanho escuro, castanho claro da pele,

Em igualdade de valor que branco concreto

Pretendo inocentar quaisquer laivos de racismo.

Ma quero mais realçar

 

fora d’ovo.

;

Nos primódios, preto dentro d’ovo

Sai da casca silencioamenteEspírito

Saiu da casca E dizer que sempre

 


 

DESEJÁVEL

Tento ser poeta com “P” e versificar,

Pondo o punho e a pena a rabiscar

Os “P” do meu país, “P” do meu povo,

E o Cabo-verdiano como preto fora de ovo.

 

Com olhos de poeta vejo a pobreza

Na minha terra, nas pessoas a riqueza

P’ra morabeza concorre a paciência

A particularidade natureza

 

 

Perdendo receio de realçar o meu preto,

Castanho escuro, castanho claro da pele,

Em igualdade de valor que branco concreto

Pretendo inocentar quaisquer laivos de racismo.

Ma quero mais realçar

 

fora d’ovo.

;

Nos primódios, preto dentro d’ovo

Sai da casca silencioamenteEspírito

Saiu da casca E dizer que sempre

 


 

DESEJÁVEL

Tento ser poeta com “P” e versificar,

Pondo o punho e a pena a rabiscar

Os “P” do meu país, “P” do meu povo

Cabo-verdiano como preto fora de ovo.

 

Com olhos de poeta vejo a pobreza

Na minha terra, nas pessoas a riqueza

P’ra morabeza concorre a paciência

A particularidade natureza

 

 

Perdendo receio de realçar o meu preto,

Castanho escuro, castanho claro da pele,

Em igualdade de valor que branco concreto

Pretendo inocentar quaisquer laivos de racismo.

Ma quero mais realçar

 

fora d’ovo.

;

Nos primódios, preto dentro d’ovo

Sai da casca silencioamenteEspírito

Saiu da casca E dizer que sempre