ui no tudo sobre minha mãe, evitamos ficar
dando dicas sobre maternidade porque acreditamos que ser mãe não é como receita
de bolo. O nosso foco aqui é mais contar nossas experiências, nossa própria
evolução. Mas vimos o texto abaixo em um blog que adoramos - zen habits - e não resisti em dividir com
vocês. O óbvio de ser uma boa mãe já estamos fazendo, mais quais são as outras
coisas, mais sutis que fazem toda a diferença na criação dos filhos?
1. Continue sendo você mesma. Você não precisa desistir das
suas paixões e interesses só porque você é mãe. É importante que você encontre
tempo para fazer o que gosta: ler, escrever, praticar esportes - faça dessas
coisas uma prioridade e dê um jeitinho de incorporá-las no seu dia-a-dia. Muito
fácil falar, né? Como se depois da maternidade houvesse tempo para fazer tudo
que gostamos... Mas o importante é ter isso como uma meta. Mesmo que você não
consiga fazer suas coisas com tanta frequência como antigamente, só o fato de se
preocupar com as suas próprias necessidades, fará de você uma pessoa mais feliz
e consequentemente você vai exercer suas funções de mãe melhor também. Já
falamos sobre isso em outro
post aqui no blog.
2. Não seja um mártir. Seus filhos não pediram para
você se sacrificar tanto assim. Eles não precisam disso e também não querem
pagar o preço de serem criados por um mãe sofredora. Você precisa de um tempo
sozinha? Deixe as crianças assistindo um pouco de televisão e vá ler um livro.
Precisa conviver com pessoas adultas? Deixe eles com o pai uma noite e vá
jantar com uma amiga. Chegar no estágio, no qual você está mortalmente cansada,
não é bom para você, nem para as suas crianças.
3. Não tente ser perfeita. Isso vale para a vida em
geral e vale muito para a maternidade. Com tantos imprevistos, é impossível que
tudo saia sempre da maneira como você planejou, então relaxe um pouco. Aceite
que às vezes a casa vai ficar bagunçada, que vocês vão ter que comer comida
pronta eventualmente e que as crianças vão ter que se ocupar sozinhas para você
recarregar suas baterias.
4. Se livre da culpa. Culpa é um dos efeitos
colaterais mais comuns da maternidade e não ajuda em nada: é perda de tempo e
de energia. Quando você tomar uma decisão, seja ela grande ou pequena, evite
ficar remoendo a decisão tomada. Ninguém é perfeito. Você não é perfeita, e irá
sem dúvida, cometer erros. Se você ama seus filhos e cuida das necessidades básicas
deles, eles vão ficar bem. Sério.
5. Seja paciente. Criar filhos dá mesmo muito
trabalho. Eles fazem mil perguntas, aprontam a maior bagunça e precisam de você
o tempo todo. Claro que você vai perder a paciência de vez em quando, mas na
maioria das vezes respire fundo. Olhe para eles enxergando o que eles realmente
são: criaturinhas inocentes que precisam do seu amparo.
6. Escute as crianças. Mas escute de verdade. Nós
temos a tendência a acreditar que sabemos mais que nossos filhos - o que é
verdade muitas vezes. Mas a gente acaba dando uma ignorada no que eles estão
falando para agir como se a solução de todos os problemas estivesse em nossos
conselhos. Há alguns meses, minha filha de 8 anos me contou que estava tendo
problemas com uns colegas da escola. Imediatamente eu comecei a despejar
conselhos nela. Ela ficou decepcionada. Na verdade não queria conselhos, queria
apenas poder falar e ser ouvida.
7. Seja a mãe dos seus filhos,
não a "amiguinha". Imponha limites. Nossos pais e avós não tinham nenhum problema em impor
limites. Pais eram pais. Filhos eram filhos. E os pais deviam ser obedecidos.
Hoje em dia, famílias são democracias. A gente negocia, convence o outro do
contrário, e escuta a opinião de todo mundo. E apesar de isso ser super legal,
as crianças precisam que a gente continue exercendo nossos papéis de pai e mãe
e que imponhamos limites quando necessário. Nós devemos escutá-los e respeitar
suas opiniões mas nós não somos pares, não somos seus "buddies".
Quando eu era criança e brigava com a minha mãe, eu sempre a ameaçava com um:
"Então eu não serei mais sua amiga!" . Ela respondia com toda a calma
do mundo: "Tudo bem, porque você não é minha amiga. Você é minha
filha." Eu ficava louca com a minha mãe, mas ela tinha razão.
8. Pregue a simplicidade. Você vai estar fazendo um
grande favor para os seus filhos se você ensiná-los desde pequenos, que a
felicidade não tem nada a ver com o acúmulo de coisas materiais. Quanto mais
novos eles são, mais propensos estão a escutar, então comece o quanto antes.
Aqui em casa, às vezes promovemos um "faxinão" para jogar fora coisas
que não estamos usando e as meninas sempre participam. Nesses momentos nos
damos conta de como acumulamos um monte de coisa que não precisamos. A gente
também não sai para comprar, assim como esporte. As meninas sabem que comprar é
necessário, mas é para quando a gente de verdade precisa de alguma coisa e não
como recreação. Nós pegamos livros na biblioteca em vez de comprar e tentamos
reutilizar ao máximo as coisas. Estamos orgulhosos da nossa casa livre de
tralhas e objetos inúteis.
9. Não pressione demais as
crianças. Eu,
pessoalmente fui criada para conquistar o mundo. E eu posso assegurar que isso
não leva a felicidade. Claro que eu quero que meus filhos sejam bem sucedidos.
Quero que eles atinjam o potencial máximo deles e tenham segurança financeira
no futuro. Mas estou tentando não estressá-los demais em relação ao sucesso na
escola e nas atividades extra curriculares.
10. Ajude-os a desenvolver
autoestima. Autoestima é uma das coisas mais bacanas que podemos deixar de legado para
nossos filhos. Uma pessoa com uma autoestima bem elaborada não vai entrar e/ou
ficar num relacionamento furado. Alguém que se ama provavelmente terá mais
chances de ser feliz e atingir seu potencial. E como podemos ajudá-los a
virarem pessoinhas autoconfiantes? Antes de mais nada mostrando a eles que nós
os valorizamos: passando tempo com eles, conversando e escutando o que eles têm
a dizer.
11. Ensine-os a serem
independentes. Difícil para caramba, porque como mães, estamos sempre tentadas a ajudar
as crianças. Mas se a gente sempre fizer tudo por eles, estamos impedindo que
eles aprendam a fazer coisas sozinhos. E para cada idade e nível de
desenvolvimento existem coisas que podem ser feitas por eles mesmos. Deixe as
crianças livres para fazerem o que elas sabem fazer e o que é apropriado para
suas idades.
12. Se divirta! Quando a gente é mãe, é tão
fácil ser absorvida pelo cotidiano e por toda a logística que a gente tem que
coordenar para as coisas funcionarem, que a gente esquece de relaxar e se
divertir. Criança é um negócio maravilhoso. Ter criancas é uma oportunidade de
ser criança outra vez, de fazer e ver coisas que você nunca achava que ia fazer
de novo, de encarar o mundo com inocência e curiosidade. Fazia tempo que você
não observava borboletas coloridas por aí, não é verdade? Mas você volta a
reparar nelas quando você tem filhos.
Esse texto é uma tradução
livre de um trecho do post "How to be a great mother - 12 awesome
tips" do blog zen habits. O texto original em inglês é de Vered DeLeeuw.
Aqui o link
para o texto. Ah, antes que a gente se esqueça, o blog inteiro é maravilhoso.
O que é ser uma boa mãe?
A questão “o que é ser mãe boa ou mãe
má” estava sendo debatida no blog Bebedubem. Eu respondi que se sabia que era
uma boa mãe quando a criança estava feliz, a mamãe e o papai também.
Mas, é uma resposta simplória. Primeiro,
porque é difícil definir o que é ser feliz. Segundo, porque não diz nada
concreto sobre o tema. Terceiro, porque coloca uma dicotomia “boa/má”, como se
não houvessem nuances, como se em alguns momentos uma mãe má não pudesse ser
boa ou uma mãe boa não pudesse errar.
Winnicot dizia que as crianças precisam
de mães suficientemente boas. Ele estava dizendo que criança não precisa de mãe
perfeita, até porque elas não existem.
Vamos tentar pensar umas coisas práticas:
- Mãe boa sabe que um filho tem suas próprias características, é
diferente dela, do pai e dos irmãos. Pode ter um temperamento mais
parecido com alguém da família, mas é única. E deve ser observada pela
mãe, para poder ser entendida e aceita dentro do seu jeito de ser. A mãe
não deve querer que ela seja igual ou parecida com ninguém. As crianças
mudam também dependendo da fase. Um desses dias uma adolescente de 14
anos, que sempre foi tímida, chegou para a mãe e disse: “Eu venci minha
timidez. Sei que posso falar com as pessoas e as pessoas comigo”. Claro
que isto foi um processo, que passou até por uma fase de psicoterapia, mas
foi uma mudança. A mãe agora pode propor à filha, coisas que antes não
pensava em fazer, respeitando a timidez dela.
- Mãe e pai não devem querer realizar através dos filhos seus sonhos
irrealizados. Se você não conseguiu fazer balé, não é legal que fique
estimulando a filha ou filho só para isso, sem oferecer outras
oportunidades.
- Mãe boa dá carinho, afeto, amor mas também dá limites. Criança precisa
de ouvir um “não” firme desde bebê, quando, por exemplo, no colo de um
adulto tenta tirar o óculos da pessoa. Um “não” firme, segurar a mãozinha
e dar-lhe outro objeto para brincar, faz parte do aprendizado de limites.
Ao longo da vida, vão precisando de limites, limites estes explicados
dentro da compreensão da idade da criança. Não é responder “Não porque
não”, mas explicar o porquê.
- Pai e mãe devem discutir muito as regras que vão dar e um não pode
desfazer a autoridade do outro. Devem discutir antes, ou dizerem “Papai e
mamãe vão pensar e depois lhe dizem”. Isto pode acontecer mesmo quando os
pais são separados, pois separaram-se da relação conjugal e não da
parental.
- Mãe e pai bons não precisam encher os filhos de presentes e de tudo
que há de mais moderno. Se não há dinheiro para comprar algo que não é
essencial, deve ser dito sem ficar sentindo culpa. Filho precisa mais de
atenção do que de coisas materiais.
- Se os pais trabalham todo o dia e saem antes da criança estar acordada
podem demonstrar sua ligação deixando bilhetinhos, telefonando. Se chegam
e a criança já está dormindo podem combinar algo que mostre que o papai ou
a mamãe foi vê-la no quarto. Por exemplo, um beijo de batom na testa, um
nó no lençol, um objeto colocado na cama.
- Se a mãe ou pai se irritou ou foi injusto, pode pedir desculpas. E
ensinar o filho a pedir desculpas também.
- É valorizar e elogiar as características tanto físicas quanto
psíquicas da criança. É, por exemplo, não querer que ela tenha cabelos
lisos se eles são crespos ou vice-versa.
- É não comparar o ritmo dela de desenvolvimento com o de outras
crianças. Cada um tem o seu.
- Enfim, estes são alguns exemplos práticos de como amar e dar limites e
ser uma mãe e também pai razoavelmente bons.
O que diz a Bíblia sobre ser um bom pai ou
uma boa mãe?
Pergunta: "O que diz a Bíblia sobre ser um bom pai ou
uma boa mãe?"
Resposta: Sermos pais ou
mães pode ser uma aventura difícil e cheia de problemas, mas uma das coisas
mais gratificantes e satisfatórias que podemos fazer. Deus tem muito a dizer
sobre como podemos ser bem sucedidos em criar nossos filhos para que sejam
pessoas piedosas. A primeira coisa que devemos fazer é ensinar a eles a verdade
sobre a Palavra de Deus.
Além de amarmos a Deus e sermos exemplos piedosos de pessoas que se comprometem
com Seus mandamentos, precisamos fazer o que diz o versículo: “E as ensinarás a
teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e
deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão
por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e
nas tuas portas” (Deuteronômio 6:7-9). Seguindo, figurativamente, estes
mandamentos que Deus deu aos hebreus, ensinemos a nossos filhos que a adoração
a Deus deverá ser constante, e não apenas reservada aos domingos pela manhã ou
orações noturnas.
Apesar de aprenderem muito através dos ensinamentos diretos, nossos filhos
aprendem muito mais observando a nós, seus pais. Isto explica por que devemos
ter cuidado em tudo o que fizermos. Devemos primeiramente reconhecer nossos
papéis dados por Deus. Os maridos e esposas devem se respeitar mutuamente,
sendo submissos um ao outro (Efésios 5:21). Ao mesmo tempo, Deus estabeleceu
uma linha de autoridade para que se mantenha a ordem.
I Coríntios 11:3 diz: “Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o
homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo.” Sabemos que
Cristo não é inferior a Deus, assim como a mulher não é inferior a seu marido.
Deus reconhece, entretanto, que sem submissão à autoridade, não há ordem. A
responsabilidade do marido, como cabeça da casa, é amar sua esposa assim como
ama a seu próprio corpo, da mesma forma sacrificial que Cristo amou a igreja
(Efésios 5:25-29).
Em resposta a esta liderança amorosa, não é difícil para a esposa se submeter à
autoridade de seu esposo (Efésios 5:24, Colossenses 3:18). Sua responsabilidade
primária é amar a seu esposo e filhos, viver com sabedoria e pureza, e cuidar
de seu lar (Tito 2:4-5). As mulheres são naturalmente mais “aptas a cuidar” do
que os homens, pois foram feitas para serem as primeiras a cuidarem de sua descendência.
Disciplina e instrução são partes integrantes em ser um pai e uma mãe.
Provérbios 13:24 diz: “O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o
ama, desde cedo o castiga.” Crianças que crescem em um lar sem disciplina se
sentem pouco queridas e pouco dignas. A elas falta direção e autocontrole, e
conforme crescem se rebelam e têm pouco ou nenhum respeito por qualquer tipo de
autoridade, incluindo a de Deus. “Castiga o teu filho enquanto há esperança,
mas não deixes que o teu ânimo se exalte até o matar” (Provérbios 19:18).
Ao mesmo tempo, a disciplina deve ser equilibrada com amor, ou os filhos podem
crescer com ressentimentos, desânimo e rebeldia (Colossenses 3:21). Deus
reconhece que a disciplina é dolorosa quando ocorre (Hebreus 12:11), mas se
seguida de instruções em amor, é reconhecidamente benéfica aos filhos. “E vós,
pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e
admoestação do Senhor” (Efésios 6:4).
É importante envolver as crianças na família e ministério da igreja quando
ainda jovens. Freqüente regularmente uma igreja que creia na Bíblia (Hebreus
10:25), permita que eles vejam você estudando a Palavra, e também estude a
Bíblia com eles. Discuta com eles o mundo ao redor conforme o forem vendo, e
ensine a eles sobre a glória de Deus através da vida cotidiana. “Educa a
criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará
dele” (Provérbios 22:6).
Leia mais: http://www.gotquestions.org/Portugues/bom-pai-boa-mae.html#ixzz30qTS8U7b