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sábado, 13 de fevereiro de 2021

Sabado bom

 

SABADO BOM

 

Soam sete sons de cedo; sacudi surda

A manta de Mértola que me mima

Bocas madrugam, ecoando vozes,

Assobia o vento chamando atenção,

Distorcendo tudo, com teimosia a sanar

Orgulhoso, sem domar ante Deus de Poder.

 

Bondoso Deus, mantenha-nos o amor,

O perdão pela teimosia e ofensas,

Misericórdia, acolhimento, conforto.

 

Amália Faustino     6 de fevereiro 2021


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

ser boa mãe

 

ui no tudo sobre minha mãe, evitamos ficar dando dicas sobre maternidade porque acreditamos que ser mãe não é como receita de bolo. O nosso foco aqui é mais contar nossas experiências, nossa própria evolução. Mas vimos o texto abaixo em um blog que adoramos - zen habits - e não resisti em dividir com vocês. O óbvio de ser uma boa mãe já estamos fazendo, mais quais são as outras coisas, mais sutis que fazem toda a diferença na criação dos filhos?

1.      Continue sendo você mesma. Você não precisa desistir das suas paixões e interesses só porque você é mãe. É importante que você encontre tempo para fazer o que gosta: ler, escrever, praticar esportes - faça dessas coisas uma prioridade e dê um jeitinho de incorporá-las no seu dia-a-dia. Muito fácil falar, né? Como se depois da maternidade houvesse tempo para fazer tudo que gostamos... Mas o importante é ter isso como uma meta. Mesmo que você não consiga fazer suas coisas com tanta frequência como antigamente, só o fato de se preocupar com as suas próprias necessidades, fará de você uma pessoa mais feliz e consequentemente você vai exercer suas funções de mãe melhor também. Já falamos sobre isso em outro post aqui no blog.

2.      Não seja um mártir. Seus filhos não pediram para você se sacrificar tanto assim. Eles não precisam disso e também não querem pagar o preço de serem criados por um mãe sofredora. Você precisa de um tempo sozinha? Deixe as crianças assistindo um pouco de televisão e vá ler um livro. Precisa conviver com pessoas adultas? Deixe eles com o pai uma noite e vá jantar com uma amiga. Chegar no estágio, no qual você está mortalmente cansada, não é bom para você, nem para as suas crianças.

3.      Não tente ser perfeita. Isso vale para a vida em geral e vale muito para a maternidade. Com tantos imprevistos, é impossível que tudo saia sempre da maneira como você planejou, então relaxe um pouco. Aceite que às vezes a casa vai ficar bagunçada, que vocês vão ter que comer comida pronta eventualmente e que as crianças vão ter que se ocupar sozinhas para você recarregar suas baterias.

4.      Se livre da culpa. Culpa é um dos efeitos colaterais mais comuns da maternidade e não ajuda em nada: é perda de tempo e de energia. Quando você tomar uma decisão, seja ela grande ou pequena, evite ficar remoendo a decisão tomada. Ninguém é perfeito. Você não é perfeita, e irá sem dúvida, cometer erros. Se você ama seus filhos e cuida das necessidades básicas deles, eles vão ficar bem. Sério.

5.      Seja paciente. Criar filhos dá mesmo muito trabalho. Eles fazem mil perguntas, aprontam a maior bagunça e precisam de você o tempo todo. Claro que você vai perder a paciência de vez em quando, mas na maioria das vezes respire fundo. Olhe para eles enxergando o que eles realmente são: criaturinhas inocentes que precisam do seu amparo.

6.      Escute as crianças. Mas escute de verdade. Nós temos a tendência a acreditar que sabemos mais que nossos filhos - o que é verdade muitas vezes. Mas a gente acaba dando uma ignorada no que eles estão falando para agir como se a solução de todos os problemas estivesse em nossos conselhos. Há alguns meses, minha filha de 8 anos me contou que estava tendo problemas com uns colegas da escola. Imediatamente eu comecei a despejar conselhos nela. Ela ficou decepcionada. Na verdade não queria conselhos, queria apenas poder falar e ser ouvida.

7.      Seja a mãe dos seus filhos, não a "amiguinha". Imponha limites. Nossos pais e avós não tinham nenhum problema em impor limites. Pais eram pais. Filhos eram filhos. E os pais deviam ser obedecidos. Hoje em dia, famílias são democracias. A gente negocia, convence o outro do contrário, e escuta a opinião de todo mundo. E apesar de isso ser super legal, as crianças precisam que a gente continue exercendo nossos papéis de pai e mãe e que imponhamos limites quando necessário. Nós devemos escutá-los e respeitar suas opiniões mas nós não somos pares, não somos seus "buddies". Quando eu era criança e brigava com a minha mãe, eu sempre a ameaçava com um: "Então eu não serei mais sua amiga!" . Ela respondia com toda a calma do mundo: "Tudo bem, porque você não é minha amiga. Você é minha filha." Eu ficava louca com a minha mãe, mas ela tinha razão.

8.      Pregue a simplicidade. Você vai estar fazendo um grande favor para os seus filhos se você ensiná-los desde pequenos, que a felicidade não tem nada a ver com o acúmulo de coisas materiais. Quanto mais novos eles são, mais propensos estão a escutar, então comece o quanto antes. Aqui em casa, às vezes promovemos um "faxinão" para jogar fora coisas que não estamos usando e as meninas sempre participam. Nesses momentos nos damos conta de como acumulamos um monte de coisa que não precisamos. A gente também não sai para comprar, assim como esporte. As meninas sabem que comprar é necessário, mas é para quando a gente de verdade precisa de alguma coisa e não como recreação. Nós pegamos livros na biblioteca em vez de comprar e tentamos reutilizar ao máximo as coisas. Estamos orgulhosos da nossa casa livre de tralhas e objetos inúteis.

9.      Não pressione demais as crianças. Eu, pessoalmente fui criada para conquistar o mundo. E eu posso assegurar que isso não leva a felicidade. Claro que eu quero que meus filhos sejam bem sucedidos. Quero que eles atinjam o potencial máximo deles e tenham segurança financeira no futuro. Mas estou tentando não estressá-los demais em relação ao sucesso na escola e nas atividades extra curriculares.

10. Ajude-os a desenvolver autoestima. Autoestima é uma das coisas mais bacanas que podemos deixar de legado para nossos filhos. Uma pessoa com uma autoestima bem elaborada não vai entrar e/ou ficar num relacionamento furado. Alguém que se ama provavelmente terá mais chances de ser feliz e atingir seu potencial. E como podemos ajudá-los a virarem pessoinhas autoconfiantes? Antes de mais nada mostrando a eles que nós os valorizamos: passando tempo com eles, conversando e escutando o que eles têm a dizer.

11. Ensine-os a serem independentes. Difícil para caramba, porque como mães, estamos sempre tentadas a ajudar as crianças. Mas se a gente sempre fizer tudo por eles, estamos impedindo que eles aprendam a fazer coisas sozinhos. E para cada idade e nível de desenvolvimento existem coisas que podem ser feitas por eles mesmos. Deixe as crianças livres para fazerem o que elas sabem fazer e o que é apropriado para suas idades.

12. Se divirta! Quando a gente é mãe, é tão fácil ser absorvida pelo cotidiano e por toda a logística que a gente tem que coordenar para as coisas funcionarem, que a gente esquece de relaxar e se divertir. Criança é um negócio maravilhoso. Ter criancas é uma oportunidade de ser criança outra vez, de fazer e ver coisas que você nunca achava que ia fazer de novo, de encarar o mundo com inocência e curiosidade. Fazia tempo que você não observava borboletas coloridas por aí, não é verdade? Mas você volta a reparar nelas quando você tem filhos.

Esse texto é uma tradução livre de um trecho do post "How to be a great mother - 12 awesome tips" do blog zen habits. O texto original em inglês é de Vered DeLeeuw. Aqui o link para o texto. Ah, antes que a gente se esqueça, o blog inteiro é maravilhoso.

 

 

O que é ser uma boa mãe?

A questão “o que é ser mãe boa ou mãe má” estava sendo debatida no blog Bebedubem. Eu respondi que se sabia que era uma boa mãe quando a criança estava feliz, a mamãe e o papai também.

Mas, é uma resposta simplória. Primeiro, porque é difícil definir o que é ser feliz. Segundo, porque não diz nada concreto sobre o tema. Terceiro, porque coloca uma dicotomia “boa/má”, como se não houvessem nuances, como se em alguns momentos uma mãe má não pudesse ser boa ou uma mãe boa não pudesse errar.

Winnicot dizia que as crianças precisam de mães suficientemente boas. Ele estava dizendo que criança não precisa de mãe perfeita, até porque elas não existem.
Vamos tentar pensar umas coisas práticas:

  • Mãe boa sabe que um filho tem suas próprias características, é diferente dela, do pai e dos irmãos. Pode ter um temperamento mais parecido com alguém da família, mas é única. E deve ser observada pela mãe, para poder ser entendida e aceita dentro do seu jeito de ser. A mãe não deve querer que ela seja igual ou parecida com ninguém. As crianças mudam também dependendo da fase. Um desses dias uma adolescente de 14 anos, que sempre foi tímida, chegou para a mãe e disse: “Eu venci minha timidez. Sei que posso falar com as pessoas e as pessoas comigo”. Claro que isto foi um processo, que passou até por uma fase de psicoterapia, mas foi uma mudança. A mãe agora pode propor à filha, coisas que antes não pensava em fazer, respeitando a timidez dela.
  • Mãe e pai não devem querer realizar através dos filhos seus sonhos irrealizados. Se você não conseguiu fazer balé, não é legal que fique estimulando a filha ou filho só para isso, sem oferecer outras oportunidades.
  • Mãe boa dá carinho, afeto, amor mas também dá limites. Criança precisa de ouvir um “não” firme desde bebê, quando, por exemplo, no colo de um adulto tenta tirar o óculos da pessoa. Um “não” firme, segurar a mãozinha e dar-lhe outro objeto para brincar, faz parte do aprendizado de limites. Ao longo da vida, vão precisando de limites, limites estes explicados dentro da compreensão da idade da criança. Não é responder “Não porque não”, mas explicar o porquê.
  • Pai e mãe devem discutir muito as regras que vão dar e um não pode desfazer a autoridade do outro. Devem discutir antes, ou dizerem “Papai e mamãe vão pensar e depois lhe dizem”. Isto pode acontecer mesmo quando os pais são separados, pois separaram-se da relação conjugal e não da parental.
  • Mãe e pai bons não precisam encher os filhos de presentes e de tudo que há de mais moderno. Se não há dinheiro para comprar algo que não é essencial, deve ser dito sem ficar sentindo culpa. Filho precisa mais de atenção do que de coisas materiais.
  • Se os pais trabalham todo o dia e saem antes da criança estar acordada podem demonstrar sua ligação deixando bilhetinhos, telefonando. Se chegam e a criança já está dormindo podem combinar algo que mostre que o papai ou a mamãe foi vê-la no quarto. Por exemplo, um beijo de batom na testa, um nó no lençol, um objeto colocado na cama.
  • Se a mãe ou pai se irritou ou foi injusto, pode pedir desculpas. E ensinar o filho a pedir desculpas também.
  • É valorizar e elogiar as características tanto físicas quanto psíquicas da criança. É, por exemplo, não querer que ela tenha cabelos lisos se eles são crespos ou vice-versa.
  • É não comparar o ritmo dela de desenvolvimento com o de outras crianças. Cada um tem o seu.
  • Enfim, estes são alguns exemplos práticos de como amar e dar limites e ser uma mãe e também pai razoavelmente bons.

 

O que diz a Bíblia sobre ser um bom pai ou uma boa mãe?

 


http://www.gotquestions.org/images/intl/printer2b.gif

Pergunta: "O que diz a Bíblia sobre ser um bom pai ou uma boa mãe?"

Resposta:
Sermos pais ou mães pode ser uma aventura difícil e cheia de problemas, mas uma das coisas mais gratificantes e satisfatórias que podemos fazer. Deus tem muito a dizer sobre como podemos ser bem sucedidos em criar nossos filhos para que sejam pessoas piedosas. A primeira coisa que devemos fazer é ensinar a eles a verdade sobre a Palavra de Deus.

Além de amarmos a Deus e sermos exemplos piedosos de pessoas que se comprometem com Seus mandamentos, precisamos fazer o que diz o versículo: “E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas” (Deuteronômio 6:7-9). Seguindo, figurativamente, estes mandamentos que Deus deu aos hebreus, ensinemos a nossos filhos que a adoração a Deus deverá ser constante, e não apenas reservada aos domingos pela manhã ou orações noturnas.

Apesar de aprenderem muito através dos ensinamentos diretos, nossos filhos aprendem muito mais observando a nós, seus pais. Isto explica por que devemos ter cuidado em tudo o que fizermos. Devemos primeiramente reconhecer nossos papéis dados por Deus. Os maridos e esposas devem se respeitar mutuamente, sendo submissos um ao outro (Efésios 5:21). Ao mesmo tempo, Deus estabeleceu uma linha de autoridade para que se mantenha a ordem.

I Coríntios 11:3 diz: “Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo.” Sabemos que Cristo não é inferior a Deus, assim como a mulher não é inferior a seu marido. Deus reconhece, entretanto, que sem submissão à autoridade, não há ordem. A responsabilidade do marido, como cabeça da casa, é amar sua esposa assim como ama a seu próprio corpo, da mesma forma sacrificial que Cristo amou a igreja (Efésios 5:25-29).

Em resposta a esta liderança amorosa, não é difícil para a esposa se submeter à autoridade de seu esposo (Efésios 5:24, Colossenses 3:18). Sua responsabilidade primária é amar a seu esposo e filhos, viver com sabedoria e pureza, e cuidar de seu lar (Tito 2:4-5). As mulheres são naturalmente mais “aptas a cuidar” do que os homens, pois foram feitas para serem as primeiras a cuidarem de sua descendência.

Disciplina e instrução são partes integrantes em ser um pai e uma mãe. Provérbios 13:24 diz: “O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga.” Crianças que crescem em um lar sem disciplina se sentem pouco queridas e pouco dignas. A elas falta direção e autocontrole, e conforme crescem se rebelam e têm pouco ou nenhum respeito por qualquer tipo de autoridade, incluindo a de Deus. “Castiga o teu filho enquanto há esperança, mas não deixes que o teu ânimo se exalte até o matar” (Provérbios 19:18).

Ao mesmo tempo, a disciplina deve ser equilibrada com amor, ou os filhos podem crescer com ressentimentos, desânimo e rebeldia (Colossenses 3:21). Deus reconhece que a disciplina é dolorosa quando ocorre (Hebreus 12:11), mas se seguida de instruções em amor, é reconhecidamente benéfica aos filhos. “E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (Efésios 6:4).

É importante envolver as crianças na família e ministério da igreja quando ainda jovens. Freqüente regularmente uma igreja que creia na Bíblia (Hebreus 10:25), permita que eles vejam você estudando a Palavra, e também estude a Bíblia com eles. Discuta com eles o mundo ao redor conforme o forem vendo, e ensine a eles sobre a glória de Deus através da vida cotidiana. “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” (Provérbios 22:6).



Leia mais:
http://www.gotquestions.org/Portugues/bom-pai-boa-mae.html#ixzz30qTS8U7b

 

pretendo 1

 

PRETENDO

Sempre olhei para ti com amor

Confesso que sempre senti o teu calor

Que não passa despercebido

E o desejo do teu afeto me põe enlouquecido

Pretendo um dia vir a ser teu

Para que tu venhas a ser meu

Serei bom em tudo e tu só meu em tudo

Far-te-ei  crescer e ser esse sortudo!

Quando eu for grande, já não te procuro

Estarei por perto já bem maduro!