Se um dia voltar a nascer,
Ao teu coração vou descer
Para baixar murmúrios meus
Ah! Vou depositar meu sofrimento
Que vem ressoando como tambor,
Compassado na melodia do amor
Escondido num compartimento.
Verte nos vasos da minha paixão
Correntes de lavas de muito amor
Que ardem, escamoteando o calor
Expirado do vulcão do meu caixão!
Deixa, quando eu voltar te conto
E ouvirás como senti cada ponto
Da profundidade do contraponto,
Que me desfez a carreira de defunto.
Amália Faustino, 20 de Abril de 2012
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