M eus pais chamam-me ainda bebé
E
cheiram-me, inspirando como o rapé,
U ntando-me
os lábios cheios de amor.
D
ispensam-me tanto amor e carinho,
I dentificam
outras crianças sem amor,
A rfando a
respiração no peito, com dor.
I ndignam-se
com crianças de tudo carentes,
N ormais,
anormais, perturbadas e doentes,
T orturadas,
sem nunca fumarem o carinho,
E xploradas
em demasia, violadas num cantinho,
R ebatidas
por maldade, inveja e arrogância.
N avegadas
na essência da sua inocência
A spiraram,
humanamente, um dia ser cidadãs
C rianças
que qualquer outra tratasse por irmãs,
I ntegradas
na sociedade, com uma vida digna
O bstinadas,
persistem em cantar e dançar,
N ão
desistindo de uma sobrevivência condigna
A licerçada
nos direitos a um de Junho cobiçar
L egitimo
DIA INTERNACIONAL DA CRIANÇA!
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