Meu condão de paz
Chamei-te meu condão verde,
Mas te conotam com um covarde,
Porque perdoas a quem te bate,
E a todos tratas bem, sem remate.
Questiono se és um covarde ou valente?
Não serás um covarde aparente?
Creio que suscitas a valentia
responsável
E geres conflitos contra a paz viável!
A cor verde de teus olhos cadentes
Incendeiam esperanças patentes,
Enraizadas numa planta humana
Distinta duma adolescência ufana.
Pelo teu nariz espirras lavas de paz
E a clorofila do teu cérebro em chamas
Controla e enleva o teu coração tenaz.
Tuas orelhas são folhas em palmas
De boas mãos que apelam pés a fuga
Para atrofiar o incentivo bélico que rusga.
Amália Faustino Mendes, 12 de Junho de
2012
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