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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

MAR





Aqui, à espera do pôr do sol,

Escuto o chap chap das  ondas

Dum mar que insiste  no vaivém,

E desassossego desmedido .

Ó mar, perdoa-me se errei

Quando levou o meu amor!

E agora, é castigo demais recordar

De algo, algures, como o céu distante

Que o tempo  escondeu

Abafado ou fadado e bafejado,

Mas não apagado

Da minha  memória defronte,

Por detrás do horizonte!

Amáia Faustino

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