ATROPELO DE ABRIL
Atropelos?!!! Nada! Virão dias postiços,
Risos inconsequentes, dexando ver cisos;
Joga-se o discurso idêntico ao papagaio:
Afirmações elogiosas pesam e até caio
No fim de março desço abril e desmaio
Indecisos, imprecisos nocivos no sorriso!
Atropelo? Não! É a primavera em develo
Assaltando como gato a caçar ratos,
Desgovernando afeto por dor de cotovelo
Ocultando no Outono turvo dos ingratos
A falsidade
vestida de verdade modelo,
Presentes
doces e amargos de aparatos.
Amália
Faustino Abril de 2021
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