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quarta-feira, 29 de novembro de 2023

PAZ QUE O MUNDO PRECISA (acróstico)


 Parei diante de uma flor

Acenava para mim, feliz

Zurzindo de mim o bolor

Que carrego como verniz

Untado no fixo de mim, a cor

Entalado entre dor e amor

O estranho no conhecido

Mundo em cortes dividido

Universidade na falsidade

Nulidade da humanidade

Desforra, desamor, desumanidade.

Orquestra de mísseis na cidade

Pulular de rokets na imensidade

Reco-reco de artilharia na herdade;

É vida na virada do valor da idade

Canonizada na posterioridade

Içada pela flor, do fundo do mundo.

Soterrada no espírito  imundo

A PAZ bufada pelo AMOR moribundo.


Amalia Faustino

29 novembro 2023

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