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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Sempre te quis


Se voltares a perguntar-me
Já tenho a resposta  do exame,
Eu confesso que te queria ler
E tuas palavras atraentes reler.

Se antes não te respondia
É porque algo me impedia
De sempre te querer ter
E acontecer, mas sem poder.

Ganhei a coragem agora
E prefiro ouvir-te, por ora,
E tomara que te aproximes
Para eu sentir que me ames.

Está aberto o teu caminho,
Vem e traz-me teu carinho
De que sempre fui carente,
Fugindo disso ser crente!

Eu fingia a verdade do papel,
Esvaindo sonhos em batel
 Esquecidos na minha condição
De caçada, sem isca, nem atração.

Amalia Faustino, 23 de Janeiro de 2012

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