Notas de amor natalício
Cada vez que chega 25 de Dezembro
Renasce a esperança de pôr cobro
Ao défice de amor e de querer bem
Atos maus votados ao desdém!
Agora sente-se desamor que invade,
Como um potente furacão que alastra
Sem importar com quem se prostra…
Impotente e irresistente à calamidade.
Porque não travar pés à parede, forte,
Pedindo socorro divino para o mundo,
Suplicando injeção de afeto e sorte
De amar e merecer amor profundo?!
Custa apagar a ressonância do rancor,
Libertar os corações egoístas de furor
Vir instalar pulmões de benevolência
E carregar as mentes de complacência?!
Insista em perpetrar sincero amor,
Amizade e bondade em continuidade,
Carinho sempre, a quem tem dor,
Ausência de amor ou outra necessidade!
Dispensa amor disfarçado ou inconstante,
Restrito a determinada época conveniente,
Exibido e apregoado na televisão, para gente
Ver e gabar, ao ver passar a fita da mente!!!
Amália Faustino Mendes
"Se cada qual fizesse sua parte, seguindo os ensinamentos de nosso Mestre, o mundo seria infinitamente melhor do que é, e vida seria agradavelmente vivida... Lindo demais seu poema querida poeta, convida a uma profunda…"
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