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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Desabrochar

Desabrochar

Não te desnudes sem método,
Ostentando tuas partes mais íntimas
Que Deus espalhou pelo teu corpo todo
Para usares como surpresas de estimas.
 
Demonstra, aos poucos, espaços de sedução,
Fascínios do teu corpo, tua abnegação,
Tentando manter o enigma da atração
De quem merece entrar no teu coração.

Cuida para não te divulgares a alguém
Que te parece vulgar no primeiro contacto…
Não te deixes dominar o pulso por ninguém,
Contendo em ti o teu íman intacto.
 
Espera e insiste em certificar sentimento
De reciprocidade em algum momento,
Com enlevos e fascínios a todo o tempo
Sublimidade para surpreender no campo.

Se sobre ti queres controlo algum
Não conectes tua vida a qualquer um,
Sê previdente com a tua inocência
Vive o teu desabrochar com prudência.
 
Não te despojes com qualquer um;
Afasta de quem envenena a tua essência
Para destruir a tua decência
Para te deixar sem valor algum.
 

Amália Faustino Mendes, 30 de Dezembro de 2015

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