O egoísmo do ser humano,
Por mais velado que seja,
Vem à tona, em tom desumano,
Quando o seu detentor pressente
Que a exploração que almeja,
Porta fissura na direção vertente;
O relacionamento egoístico
Espreme qualquer outro ser
Como cana no trapiche:
Esmagada a cana,
O bagaço é deitado fora, sem cuidado,
e o suco fica em proveito próprio,
sem o devido apreço.
Amália Faustino
1 de Janeiro de 2018
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