De
amor comigo podes falar
Fala
de amor e faz ódio amainar,
Adoçando-o
na língua, diluindo
Como
açúcar em água, esvaindo.
Por
baixo, forma um fofo favo
E
a abelha encolhe o ferrão,
Deixa
sorver todo o mel mascavo
De
mansinho e sem safanão!
E
escapa estalido - tlaaa, bão!
Certos
fôlegos ativam[t1] o coração
Inspirando
bondade com suavidade
Expelindo
ruindades com bestialidade.
Vejo
uma alma libertina no plantão,
Conselhos
estufados em orelha mouca
Rodeada
de anjos a sobrevoar, então,
Ignora
o barulho de ventoinha rouca
A
arrebentar pipocas numa relação
Com
o barulho da ventoinha rouca.
Chovem
palmas em orelha mouca
Até
que furou o fogo do vulcão.
Queimando
o ódio e o sofrimento
Só
o amor com qualquer sustento;
Ignora
o pódio do adversário, melhor,
Quanto
longe se liberta p’ra o exterior.
[t1]ola
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