Cá estou eu, de novo a venerar-te,
Ao chegar de longínquas paragens!
Bastantes vezes venho percorrer-te,
Ostentando-te as minhas origens!
Veja se me entende porque venho!
És maior do que onde eu estava,
Riqueza maior do que eu tenho
Distribuíste a quem contigo andava
E não te afligiste ante a minha falta!
Tens um íman que atrai meu amor
E irrompe desse teu âmago o afecto
Raiando do teu mar, grande primor
Reluzente, de luz e calor repleto,
Afagando-me carinhosamente: filho!
Minha terra, terra que me aninha!
Ilumine destino meu, guarida minha,
Nem que eu não mereça uma protecção
Humanize-me se me vê ante má moção
Antes que me torne delinquente no activo!
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