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quinta-feira, 5 de maio de 2011

CABO VERDE




Cá estou eu, de novo a venerar-te,

Ao chegar de longínquas paragens!

Bastantes vezes venho percorrer-te,

Ostentando-te as minhas origens!



Veja se me entende porque venho!

És maior do que onde eu estava,

Riqueza maior do que eu tenho

Distribuíste a quem contigo andava

E não te afligiste ante a minha falta!



Tens um íman que atrai meu amor

E irrompe desse teu âmago o afecto

Raiando do teu mar, grande primor

Reluzente, de luz e calor repleto,

Afagando-me carinhosamente: filho!



Minha terra, terra que me aninha!

Ilumine destino meu, guarida minha,

Nem que eu não mereça uma protecção

Humanize-me se me vê ante má moção

Antes que me torne delinquente no activo!

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