M eus pais chamam-me ainda bebé
E cheiram-me, inspirando como o rapé,
U ntando-me os lábios cheios de amor.
D ispensam-me tanto amor e carinho,
I dentificam outras crianças sem amor,
A rfando a respiração no peito, com dor.
I ndignam-se com crianças de tudo carentes,
N ormais, anormais, perturbadas e doentes,
T orturadas, sem nunca fumarem o carinho,
E xploradas em demasia, violadas num cantinho,
R ebatidas por maldade, inveja e arrogância.
N avegadas na essência da sua inocência
A spiraram, humanamente, um dia ser cidadãs
C rianças que qualquer outra tratasse por irmãs,
I ntegradas na sociedade, com uma vida digna
O bstinadas, persistem em cantar e dançar,
N ão desistindo de uma sobrevivência condigna
A licerçada nos direitos a um de Junho cobiçar
L egitimo DIA INTERNACIONAL DA CRIANÇA!
Amália Faustino Mendes
Dia Internacional da criança, 1 de Junho de 2011
U ntando-me os lábios cheios de amor.
D ispensam-me tanto amor e carinho,
I dentificam outras crianças sem amor,
A rfando a respiração no peito, com dor.
I ndignam-se com crianças de tudo carentes,
N ormais, anormais, perturbadas e doentes,
T orturadas, sem nunca fumarem o carinho,
E xploradas em demasia, violadas num cantinho,
R ebatidas por maldade, inveja e arrogância.
N avegadas na essência da sua inocência
A spiraram, humanamente, um dia ser cidadãs
C rianças que qualquer outra tratasse por irmãs,
I ntegradas na sociedade, com uma vida digna
O bstinadas, persistem em cantar e dançar,
N ão desistindo de uma sobrevivência condigna
A licerçada nos direitos a um de Junho cobiçar
L egitimo DIA INTERNACIONAL DA CRIANÇA!
Amália Faustino Mendes
Dia Internacional da criança, 1 de Junho de 2011
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