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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Primavera



Aqui não há Primavera!

Sei que  a Vera é prima de alguém:
É prima do fim de Dom Azágua
É a marca do tempo seco que ela tem
Nos lugares onde nenhum passa régua!

Oh! Então se ali não a conheces
Aqui na Europa, ali na América
E mesmo lá na Austrália e África
Vá lá e neste tempo a reconheces.

Primavera não marca o tempo seco,
Primavera assinala a revitalidade
E as plantas brotam rebentos sem eco
Mostrando suas flores ainda sem idade.

Flores que exibem cores e exalam cheiros
Fazem espirrar, lacrimejar, fotografar canteiros
E guardar realidades exóticas e deslumbrantes,
Ostentando o carácter de alegres semblantes.

De tamanhos e feitios para parte dos bolsos
Dizer para todos os gostos, são ditos falsos
Ao não serem flores para todas as posses
Desejar, roubar e correr, pés com entorses!

Tu aqui olhas para as fotos de flores belas
 Que só existem noutras paragens e zelas
Pelas plantas ornamentais do teu quintal,
E valoriza o pouco que tem coloração igual.

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