Sou um andante, ainda com
dotes de voante;
Não sou mareante, nem quero ser imprudente…
Quer eu voe ou ande, tento ser
conveniente,
Adotando um comportamento decente .
Talvez eu saiba estar na estante desta
terra,
Ficar na poeira do meu poleiro a ver mandante,
Destrinçando a marcha de voo do mirante,
Retalhando subida com descida
deslizante.
Quem prefira subir por um declive suavizante,
Que avise o mar e as ondas de certa corrente
Que do alto não desce, senão em sobrevoo...
Eu
sobrevoo as profundas águas, sem enjoo
Toco nas ondas com asas abertas, ganho forças
Magnéticas de paz que
atraem amor e graças.
Amália Faustino Mendes, 6 de
Julho de 2012
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