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quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Corsino Fortes e Amílcar Cabral

 

CORSINO FORTES

 

Como pude perder uns versos

Organizados em vida do meu poeta?

Reescritos com nexo de pateta

Suados, tensos, ideais conversos…

Intrometi na área, não sei, nada sou!

Ninguém! Nem dom, nem tom, Doutor;

Onde houver, tome, veja e cate algo de bom!

 

Fácil em atenção, humilde ao contacto

Osmose distinto, absorvente do bem

Recurso raro, vaso viçoso de tacto

Tramados trocadilhos férteis manteve,

Espremidos p´ra mente de quem contém;

Seja santo subido ao céu para sempre!

 

Amália Faustino Mendes     20 de janeiro de 2021

AMILCAR CABRAL

Amílcar, astro de luz própria em África

Malogrado, quiseram apagar sua luz

Ideais seus, sucumbidos teimam em reluzir

Logros de cupidos saídos pela culatra

Cada vez ocultada em certa memória

A lembrança brota a sua total entrega

Reconhecendo o herói da luta de libertação.

 

Cabral, vivente no reconhecimento

Ardente na alma de africano

Bissau e Praia, pólos dissidentes

Reordenam progresso e ciência

Atirando flores uma vez por ano

Logrando benefícios, em parte, mantidos.

 

Amália Faustino Mendes      20 de Janeiro de 2021

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