Diz-se aqui que no Maio há mulheres mansas!
De entre outras não selvagens, se destacam,
Drenando permissividade e a homens enganam,
Durante um tempo, sem coices em danças.
Mansas assim todas são, mesmo a minha
Mulher que dá coices e coxeia e me acarinha,
Mas sem me confundir, dá-me a maminha,
Mostrando os dotes amorosos de santinha.
E a minha não é do Maio, é mesmo badia!
É mulher santiaguense, preta e luzidia,
Enfeita-se de tons rosa, vestindo-se a roxo
Empolgando-se, que tira do sério um macho.
Irresistível se torna na combinação de cor,
Incluindo a preta, a rosa, a roxa ao dispor
Insufladas pelos meus olhos saídos da caixa
Irradia-se por mim que a alma não se queixa.
A luz que faz luzir meus olhos nesta luzidia,
Mesmo que outros olhos ma vêm numa badia
Origem do amor que meu kretxeu me inspira,
Rompe com preconceitos e conceitos de birra.
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