Pesquisar neste blogue

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

SAUDADE POR AMOR



Quando entra no coração,
Alguém desejado que fique,
O amor nasce e brota a pique
De cortar qualquer lança em acção.

Castelos erguem uma doce lembrança
Duns abraços, colando doces beijos,
Inchados de desejo e esperança,
Recordados a espasmos de arrojos.

Se alguém querido não compareça
Num sempre habitual de presença
A cabeça em que desapareça
Recorda a felicidade em renascença.


As lembranças não perecidas, preferidas
Recalcam lindas sensações vividas
E Historias para amenizar a solidão
Que vem amedrontar na escuridão.

Uma deliciosa satisfação e gosto de mocidade
Arrasta o passado vivido, como saudade
E felicidade sentida em qualquer idade,
Se a ausência alimenta amor com amizade.

Amália Faustino, 8 janeiro de 2015

Sem comentários:

Enviar um comentário