Quando a primavera se inicia
Há certa ordem e obediência:
Chega tempo de florir e parir,
Floresce árvore, sem se vestir.
E folhas novas, tementes ao frio,
Espreitam do ventre, tolhendo o brio.
Mas, a tempo, soltam a exuberância,
E em obediência ao tempo, a aparência.
Obedecendo a ordem da natureza,
Cada planta, sua flor, cor e beleza
Cumprindo a diversidade programada,
Floresce variada cor, não segregada.
Obedecendo a cena política sazonal
As folhas velhas de Outono
Se esvaem no turbilhão do abandono
Assim floresce, nua, a árvore afinal.
Vai de bengala a esfarrapada Idosa,
Gente de cor, visivelmente amorosa...
Apoio? Só de quem quer parecer na vida!
Floresce, decresce e perece escurecida.
Usufruto dum eventual subproduto?
Oferta? Nem se for a flor de aqueduto,
Que natureza tudo valoriza com primor
Que até da mão de cor tem mais amor!
Amalia Faustino
Há certa ordem e obediência:
Chega tempo de florir e parir,
Floresce árvore, sem se vestir.
E folhas novas, tementes ao frio,
Espreitam do ventre, tolhendo o brio.
Mas, a tempo, soltam a exuberância,
E em obediência ao tempo, a aparência.
Obedecendo a ordem da natureza,
Cada planta, sua flor, cor e beleza
Cumprindo a diversidade programada,
Floresce variada cor, não segregada.
Obedecendo a cena política sazonal
As folhas velhas de Outono
Se esvaem no turbilhão do abandono
Assim floresce, nua, a árvore afinal.
Vai de bengala a esfarrapada Idosa,
Gente de cor, visivelmente amorosa...
Apoio? Só de quem quer parecer na vida!
Floresce, decresce e perece escurecida.
Usufruto dum eventual subproduto?
Oferta? Nem se for a flor de aqueduto,
Que natureza tudo valoriza com primor
Que até da mão de cor tem mais amor!
Amalia Faustino
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