Uma grande vontade para amanhecer e ultrapassar mais uma noite, com pouca dormida desta vez. O dia começou com uma claridade alegre com convite para um passeio satisfatório. Infelizmente o tratamento tinha que ir ser feito e também era necessário cuidar do pagamento de umas despesas de água e eletricidade. Aquela criatura, como sempre, não é m valor acrescentado à minha vida, quando não consegue ser um prejuízo. Irritou-me dizendo que não ia pagar, nem colaborava com o seu dinheiro para pagar luz e água. Nunca é solícita e quando cumpre algum pedido, fá-lo com maior desprazer, rispidez e revolta que até dá nojo olhar para os velhos, tortos e pardos dentes arreganhados com que diz que não vai fazer nada disto ou daquilo. Uma vez, ridiculamente foi pedido para limpar o box da televisão, situada a sua frente, enquanto telespetador, ele disse que não tinha tempo. Instado porquê, ele disse que estava sentado nesse momento. Mas não o limpou toda a tarde e a manhã seguinte mantinha-se coberto de pó.
Mas depois de lhe dizer que estava dispensado do ir pagar essa dívida, que podia ir para a terra e ficar com todas as coisas, mas pedia-lhe que me deixasse com vida, unicamente que não me matasse. Que eu só preciso de vida e saúde estou a correr atrás dela com fé em Deus, que Ele pode ajudar-me a consegui-la se ele não me impedir.
Ora, às 13:20 uma chamada telefónica da central dos transporte entrou e era uma proposta para partir mais cedo para o sítio, uma hora antes da hora habitual. Depois e alguma consertação concordei partir mais cedo a pensar que seria justo regressar mais cedo.
Chegada ao sítio eis que fui atendida 1:30 antes já estava despachada. Como sempre a criatura com cabeça da grossura do pescoço não pensa, disse -me que não chamou para a Central de Transportes porque uma outra pessoa tinha chamado. De facto, a carrinha chegou e levou a senhora, sem dar hipóteses a outros para ter lugar. lá fique e ficámos a tarde e a noite dentro, tendo vindo para a casa as 9:30
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