Acordei suada, como se fosse verdade,
Todo o ato que realizei durante o sono…
E haveria movimentos, nesta idade,
Tão ágeis, tão frenéticos e em uníssono?
Tomara que ficasse a sonhar, acordada,
Recordando meus tempos idos, medos verdes,
Coragem tremida dessa tenra idade, amada,
Mas não experimentada, nem quebrada!
Agora meus sonhos vêm, batem recordes,
Com todo o vigor de outrora, voa-me a fama
Que aterrou a coragem da idade, nuns moldes
Estranhamente marcados no corpo e na alma.
Amália Faustino, 2 de Agosto de 2012
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