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segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Boavista (a reorganizar)

 

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http://www.osconfradesdapoesia.com/Biografia_ficheiros/AmaliaFaustino.jpgLIBERDADE

 

 

 

 

BOAVISTA

 

Mal pousei na ilha das dunas

Escutei boas vindas

Parecia virem do mar.

 

Vi um lindo areal,

Soltando um sorriso genial

E gotas admiráveis.

 

Vi encher as lagunas

Chiando umas ondas

Mar encrespado

Com gargalhadas de eco poupado.

 

Ouvi, como avanço labiríntico

O berro dos carneirinhos brancos

O marulho das braçadas

De monstros do fundo do Atlântico.

 

A fantástica planura da ilha

Sem onde agarrar, nem estancar

Qualquer tsunami que viesse abocar,

Pode gorgolejá-la sem tática.

 

Senti um tremor só de pensar

E ter que permanecer

Numa ilha baixa

Onde o mar pode sopesar…

 

 É que nada vale estar a cansar

Pré ocupando com algo a avançar

Mesmo sem tropeçar me salvava

Em apocalípe.

 

Abandonei algum palpite

Ou algo coincidente com os ais

Advindos de algum colite 

Por atos naturais sem limite

Que só Deus decide, sem mais.

 

Aqui sim, mas no país há relevo

Pontos altos e baixos,

Picos e planaltos serenos

Altivos e relutantes com Deus,

Vales revirados e amenos

Iluminados, escuros e comenos

Verdadeiras armadilhas.

 

 De acolhedoras dentaduras,

Saem gracejos de simpatias e amarguras

Escutados com desconfiança

Qualquer avanço para um abraço

Um receio de desesperança

Preenche a espinha de inchaço.

 

Como objeto arremessado

Das alturas, surge apressada

Uma figura em forma de anjo

Eu olhei em meu redor antes

Com palpitação Uma C. Mereceu

 

 

Um monstr

Escárnio ou

Liberdade

Fronteira entre o carcere e a liberdade

 u aqui, à espera dum livre abraço

Pois, podia ser .

mais fácil falar palavras de sarcasmo e zombaria do
que palavras de bênção

Faz algum tempo que perdi a esperança

De um dia poder viver devidamente

 

Cabo Verde suas ilhas ao vento

Apenas pode

O sol dobra a terra boa do Sal

Deixando na retaguarda todo o mal

E Boavista  assiste a descida serena

De energia contida O ocultar a partir no seu pedestal 

Dum sol desnorteante e sem pena

Eu notei quando o meu sol

Ia descendo vertiginosamente

Para ser pescado com o ansol

Dum poente deprimente

 

Pena que eu seguia meu sol de sempre

Como indicador de meus pontos cardeais

Requisitos tais que ele não cumpre

 

 

Dei-te as costas, para não te ver ocultar

No poente que te absorve

 porque me queres ver

Pelas costas preferesme  às suas costas

 

Sem me deixar energia, lança-me nas fraquezas

Nesta tarde

Sempre te senti incerto no trajeto

Quando esperava um norte

Ou quando te esperava

De olhos postos no leste

Para te ver nascer 9236962 catarina

 

De viver entre seres humanos

Que não desejam promover

E aumentar o sofrimento

A quem já esteja mal na vida.

 

Eu já perdi as forças

Para ver que se augure

De defensor de seres humanos,

Semeando gérmens do mal

 

 

 

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