Quando eu pisei no ambiente natural
Dos Mosteiros, sua encosta, o mural
Sempre vestida dum verde escuro
Olhava para mim com ar puro
Parecia abrir seus mantos pardos
Para me acolher e acarinhar
Entretanto o mar açoitava as rochas
Que lhe barravam o caminho
O mar tentava agarrar meu punho,
Meu pé ou qualquer parte do corpo
Para um mergulho branqueador
Por meio de vaivéns e sacudidelas
Quem for possuído por esse mar
Fica descamado, volta
pelado
E claro da cor dessa gente
Que constitui o outro ambiente
A montanha a protetora da cidade
Onde o mar insiste em açoitar as rochas
Para o converter em almofadas
Onde faz amor com o sopé
Vai fazendo praias acolchoadas
Enquanto possui os montes,
Esquivando seus coices
E pedradas que são atiradas
\\
Onde pudesse deitar e rolar
Os montes vão atirando pedras
Que os carrapatos ajudam,
Com fundas de corda
A alcançar longas distâncias
E quebrar a cabeça das ondas
Como se ao monte
quisesse penetrar
Excitada pelo movimento ritmado
Ondas espumosas oferecem capuchino
A quem visitar os Mosteiros animado.
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