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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

SAUDADES DO HOJE

SAUDADES DO HOJE

 

Sempre sinto saudades,

Saudades do amanhecer em cada hoje,

Cada hoje um dia que a vida não foge

E as garras da morte em debilidades.

 

Agradecida a Deus, triunfante,

Desembaraço a noite à jusante

E ao clarear, a janela, deslumbrante,

Deixa refletir o sol ainda espelhante.

 

Mistério!!! Processo estonteante!

 O dia sucede em sol escaldante

A noite acontece à lua brilhante;

E a gente? Na prateleira da estante.

 

E o Homem? Observa e estuda impávido

O Universo, a natureza apropria tão ávido,

Tira todo proveito quem está na tirante

E a humanidade? Pouco importante!

 

 E depois? Tudo tem e nada cede

Toca primeiro, fica na sede

 Outro, se não alcança, procede

O Dono de tudo vê e até precede.

 

O Universo, tem a quem pertence

 Se bem que homem a ele pertence,

Esquiva o Dono do sol, lua, terra…

Tenta desvendar o universo, até erra.

 

O homem fascina, investiga, informa,

O homem coíbe ou exibe conhecimento

E com bazofaria exuberante, deforma.

A jeito, ou a guerra, apossa do aposento.

Amália Faustino Mendes

 26 novembro 2020 

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