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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

MOSTEIROS

 

MOSTEIROS

Quando eu pisei no ambiente natural

Dos Mosteiros, sua encosta mural

Sempre vestida dum verde escuro

Olhava para mim com ar puro.

 

Parecia abrir seus mantos pardos

Para me acolher e acarinhar

Entretanto o mar açoitava as rochas

Que lhe barravam o caminho

 

O mar tentava agarrar meu punho,

Meu pé ou qualquer parte do corpo

Para um mergulho branqueador

Por meio de vaivéns e sacudidelas

 

Quem for possuído por esse mar

 Fica descamado, volta pelado

E claro da cor dessa gente  

Que constitui o típico ambiente.

 

O mar insiste em açoitar as rochas,

A montanha, a protetora da cidade

Para afofar praias acolchoadas

Num vai, vem de amor e sagacidade

 

Amália Faustino Mendes    26 de novembro 2020

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