MOSTEIROS
Quando eu pisei no ambiente natural
Dos Mosteiros, sua encosta mural
Sempre vestida dum verde escuro
Olhava para mim com ar puro.
Parecia abrir seus mantos pardos
Para me acolher e acarinhar
Entretanto o mar açoitava as rochas
Que lhe barravam o caminho
O mar tentava agarrar meu punho,
Meu pé ou qualquer parte do corpo
Para um mergulho branqueador
Por meio de vaivéns e sacudidelas
Quem for possuído por esse mar
Fica
descamado, volta pelado
E claro da cor dessa gente
Que constitui o típico ambiente.
O mar insiste em açoitar as rochas,
A montanha, a protetora da cidade
Para afofar praias acolchoadas
Num vai, vem de amor e sagacidade
Amália Faustino Mendes 26 de novembro 2020
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