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quinta-feira, 7 de abril de 2011

A força e o poder

Este é o local das bananas e as há verdes, maduras,
De cores diversas, mas não são carregadas em burras
Para que delas não nasçam pêlos envelhecidos pela birra
Que brota e cresce no coração da comunidade que a vira.
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Como vira, transforma e muda de som, tom e sentimento,
E esta comunidade perde direcção e controlo do momento
Descoordena-se para deixar instalar a anarquia patológica
Que sabe à violência e concorre para a insegurança lógica.
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Cada cabeça, sua sentença e salve-se quem ora melhor saltar,
Nem mesmo pulando ou rastejando, nada se faz a contrastar
E tudo rende igual ao não se poder fugir das esparrelas
Em túneis labirínticos, que nem têm iluminação a velas!!!
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E são túneis de ar e fogo que em nada aparentam água a se mover,
Mas é onde há turbilhão interno e externo que não se deixa ver
E sente-se que um membro dessa comunidade tenta podar o amor,
Que se colava ao pouco de paixão do fogo sobrado, com agua a se opor!
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O grandalhão conta mentira de que nada sentiu, com tudo a ignorar
Enquanto deixa diluir sentimentos nobres, seu humanismo tende a piorar
E como detentor da força opositora da água, tudo pode fazer e não faz,
Mas exibe o poder do que faz quando quer e de tudo o que seja capaz.

Amália Faustino, 25 de Dezembro de 2010

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