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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Voo uma vez por ano

Nada mau para mim

Que nem sou o jasmim
Visitado por ti, hoje
Meu tristinho monge!
Sou um passarinho,
Hoje fora do ninho
De asas em leque
Sobre um palanque.
Não posso voltar aqui
Antes de doze meses
Ou nunca, sem croqui.
Abrigo-me nestas bases
Nesta gaiola e aqui…
Mas cá viria cem vezes,
Se voltasse a ver o que vi.
Como é bom voar e tudo ver
É bom estar livre e tudo ser
Ferro de calibre, de poder
E fogo não consegue derreter!

Uma vez por ano

Cada ano que chega, um toque,
Uma nota, um dó e ré diferentes,
Tendo em comum “viva” e porque!
Viva a liberdade, viva a safra,
E assim, escrevendo a palavra
Que assim se lê e não se vive
Na plenitude do que se revive.
A liberdade conquistada era
Para ser vivida em toda a era
Em toda a sua extensão
Não só ao conter a expansão.
Sendo a liberdade conquistável
Ser livre é ser afável, mas estável
Agradável e não exagerado,
Com reflexo condicionado
Te sentes, privilegiando ser livre,
Lutando ao longo de todo o ano
E assim a liberdade perfaz um ano.
Há liberdade que se concede
Há liberdade que não cede
Prefira esta e conquista-a
Preserva-a, limita-a, reserva-a.
Com tudo a doer e a remar
Fico aqui, contando…
Dias, noites, tudo

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