Cada ano que chega, um toque,
Uma nota, um dó e ré diferentes,
Tendo em comum “viva” e porque,
Todos a querem e dela são carentes.
É “viva” a liberdade, viva a safra,
E assim, escrevendo a palavra
Que assim se lê e não se vive
Na plenitude do que se revive.
A liberdade conquistada era
Para ser vivida em toda a era
Por todos, na sua total extensão,
Não só para conter a expansão.
Sendo a liberdade conquistável,
Ser livre é ser afável, mas estável
Agradável sem ser exagerado,
Com ou sem reflexo condicionado.
Eu vivo privilegiando ser livre,
Lutando ao longo de todo o ano
Para que a liberdade perfaça ano,
E seja uma liberdade de calibre.
Quero liberdade que se concede
Mas uma liberdade que não cede
A tirania antecedente da liberdade,
Bloqueadora e asfixiante da felicidade
Boa é uma liberdade sem aniversários,
Melhor é a liberdade sem adversários,
Óptimo é ser livre sem excesso
E ser a favor da paz e do progresso!
Amália Faustino Mendes, 25 de Abril de 2011
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